minha cabeça empunha impulsos
violentos em pensamentos que
pedem a queda do universo,
do universo todo e a ascensão do
sub-solo, desde o círculo mais
profundo do inferno até a
superfície do solo que meus pés
tocam com passos rápidos e raros,
e de extrema violência minha
caminhada urge o grito
oriundo do mais profundo silêncio:
Como vulcão que cospe lava
eu cuspo em deuses e
também na outra face
escarro na cara do cara
que desce da cruz e
concorda comigo que nenhum
Cristo sendo Jesus ou não
merece ser crucificado.
A queda em aquarela do céu,
mais ainda, a queda do dossel
do céu pintada em aquarela
exposta em vitrine viva na verve
das veias que trazem meu sangue
vermelho de raiva com ferro nas
mãos pronto para a batalha.
E épica, épica será nossa história
quando em um futuro próximo
distante de ser utópico sublinharem
no calendário o dia em que
deixamos de ser aspirantes a
Deuses e nos tornarmos de
novo animais gloriosos.
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