domingo, 10 de julho de 2022

Selvagem Mãe das Paixões

Amar a amarga
má gramática e
docemente odiá-la.

Viver como Deus:

carregar sobre os
ombros,
o peso de sempre
ser carregado,
nos ombros,
o peso de ser sempre
um quase peso morto.

-Deus,
como decorar como saber
quando usar a crase,
e o dinheiro,
por que me falta tanto,
por que falha-me Deus
(a vida, a pena, a poesia)
em toda essa gramática
maravilhosa e impossível?

Elucidados

A poesia
suaviza:
  Porém nunca
  embora não
  mas jamais
  apenas...

Sempre pode ser
pior,
e aos poucos,
aos poucos os
poetas vão
enlouquecendo...

E assim o mundo todo
cada vez mais fica
cada vez mais
iluminado.

sexta-feira, 8 de julho de 2022

Ante Cristo

Seja o que for,
Eu Sou um
Anti Ser,
como sombra
sendo luz,
e então quando
ante a Cruz,
diante dela,
por amor a
minha essência,
eu só posso
querer ser
Jesus.

Diante do nosso
adeus,
Assim sendo, 
como assombra
as trevas a luz,
quando
ante Cristo,
então 
Eu certamente
serei 
D E U S.

E que assim seja o Fim,
enfim,
minha existência fazendo jus.


quinta-feira, 7 de julho de 2022

Quase Raro

Devassidão de
vastidões do
Norte a mim:
Vasto profundo
quase poeta
astro, devasso
nessa (jamais
canalha)
existência rasa
e, raro como
um tolo, quando
assim eu for
em um outro
mundo ou 
poema.

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Poema Quando

Havia muito tempo
ainda há pouco,
ainda há pouco
havia muito tempo...

Agorinha mesmo.
...ou houve e
ainda há.

Mas nunca mais!