terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Carne e Sangue

Rasgarei elogios à tua 
Carne com a verve 
afiada da lâmina da
minha poética cortante.

Cuspirei na cara de 
imagens de santa
semelhança:
Pujança! Pusilânime!
daquela onipresença
constante sempre
fora de área,
omissa e isenta.

E que sangre e que
o Sangue se derrame
por onde for ressuscitar,
eternamente.

E mataremos, e
mataremos de novo e quando
perguntarem quem somos,
digam que somos Cristãos,
que somos Cristãos vermelho
sangue.

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