Deus adicto que cheirava purpurina,
diluía em éter porções de arco-íris e
injetava direto na veia do seu braço
mais poderoso, e com a mão desse
[braço,
enquanto amortecia, acariciava a
humanidade como quem acaricia um
filhote de gato.
Nesse adorável gatinho um carrapato
se escondia e sempre picava os dedos
de Deus. Eu era esse parasita.
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