Entrance...sem tranca,
em transe em transa.
Todo acesso é porta de
saída para poetas ul'-
trágicos,
em trajes atípicos de
como sempre quase
sempre desnudar
episódios tragicômicos, porém,
sem graça e sem rima,
e como sempre me convém,
sem métrica.
Tragédia Poética.
Desmistificar a nudez
descomunal desde verbos
minimalistas até estes
grandiloquentes versos
irráciveis e verborrágicos
também. Dizem tanto e
falam nada, e tipificados
assim,
jazem já ou desde
já desejam morrer,
como um déjà vu
para quem já
desejou a morte.
Eu desenho a morte e o
design dos versos que a
caracterizam se assemelha
ao cenho de vidas que
definham em felicidade
mórbida.
Típica Vida que Poetas Levam.
Eu não levo a vida assim
mas também desejo fazer
versos.
O gestual dos palhaços me aborrece.
Minha Mãe jamais quis que eu
fosse um pároco, um religioso,
ou um grande orador.
E o diabo de um Poeta é o que
me tornei convencendo minha
alma a jamais se calar diante do
circo de horrores que deveras é
um céu católico.
Desejo o Céu Outra Vez.
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