terça-feira, 5 de março de 2024

Trash Icônico

Para Deuses mímicos. 

Entrance...sem tranca,
em transe   em transa.
Todo acesso é porta de
saída para poetas ul'-
trágicos, 
em trajes atípicos de
como sempre quase
sempre desnudar 
episódios tragicômicos, porém, 
sem graça e sem rima,
e como sempre me convém, 
sem métrica.
Tragédia Poética. 

Desmistificar a nudez
descomunal desde verbos
minimalistas até estes
grandiloquentes versos 
irráciveis e verborrágicos
também.  Dizem tanto e
falam nada, e tipificados 
assim, 
            jazem já ou desde
            já desejam morrer,
            como um déjà vu
            para quem já 
            desejou a morte.

Eu desenho a morte e o
design dos versos que a
caracterizam se assemelha 
ao cenho de vidas que
definham em felicidade 
mórbida. 

Típica Vida que Poetas Levam.

Eu não levo a vida assim
mas também desejo fazer
versos.

O gestual dos palhaços me aborrece.

Minha Mãe jamais quis que eu 
fosse um pároco, um religioso, 
ou um grande orador. 
E o diabo de um Poeta é o que 
me tornei convencendo minha
alma a jamais se calar diante do
circo de horrores que deveras é
um céu católico.

Desejo o Céu Outra Vez.

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