Que fira o brio da
ferida e tire dos seus
olhos o brilho
psicopata do olhar de
uma fratricida facínora:
Orgulhosa da vida
que leva, vida que
a leva a tirar vidas,
pelo prazer de ferir e
matar.
Ah! Métrica Maldita!
Que minha Poética
Redentora seja tua
última e única saída,
que a partir dela você
não caiba mais em
nenhum Verso que
queira existir livre
em toda e qualquer
Poesia que versa sobre
liberdade de escolha da escrita
e de toda prosa poética.
Tu és da Poesia a mais
terrível dor crônica:
Tua face
em farsa
[quase,
um disfarçe
em festa, e
falseia a
beleza das
formas disformes,
[assimétricas,
assimilando assim
em performance
[errática
um perfeccionismo
cada vez mais
atrofiador de
[intrínsecas
inspirações proféticas.
E toda profecia deve
ser de cada vez mais
Poesia cada vez mais
livre e torta e fora-da-
lei da cartilha de como
fazer rimas com
quadrados e retângulos
com réguas e estéticas.
Eu entrelaço triângulos.
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