quarta-feira, 18 de julho de 2018

A Verve

Ali turgia, a liturgia rebelde,
no poema, fazia gigante, ser
grande, muito grande, a poesia.

Ali viviam os versos inquietos
que nunca incertos jamais se
perdiam, se bem que em certos
instantes, a pena errante, na
cabeça do versador os esquecia.

Esta existência é estranha,
confusa eu diria, o poeta
nasce poeta, cresce e vive
poeta e morre poesia.

Das mãos da morte,
da ponta da pena
que ceifa vidas e
versos, a verve,
sobrevive para
em outro poeta
fazer moradia.

Nenhum comentário: