Sentado na praça da vida
observando tantas faces
em meio a tantas vozes,
meu deus, quanta gente
caminha sobre esta praça,
sobre este mundo minha
alma pergunta, por que
não se calam e por que não
somem sob este céu, meu
deus, por que tanta gente em
tão pouco horizonte, por que
tantas vozes em tão pouco
silêncio, por que eu meu deus,
nesse mundo, nesta praça,
se não canto, não danço e
nada faço, o máximo de ação
é a ação do descanso?
Apenas de sobremodo observo,
só observo enquanto pereço,
e a poesia definha enquanto
esquadrinha em minha face
escarninho.
observando tantas faces
em meio a tantas vozes,
meu deus, quanta gente
caminha sobre esta praça,
sobre este mundo minha
alma pergunta, por que
não se calam e por que não
somem sob este céu, meu
deus, por que tanta gente em
tão pouco horizonte, por que
tantas vozes em tão pouco
silêncio, por que eu meu deus,
nesse mundo, nesta praça,
se não canto, não danço e
nada faço, o máximo de ação
é a ação do descanso?
Apenas de sobremodo observo,
só observo enquanto pereço,
e a poesia definha enquanto
esquadrinha em minha face
escarninho.
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