quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Desaparição

Era um poema de um
verso só,
de um solitário poeta
de um poema só.
Dono de uma pena
Sem talento, dislexica
e só, nada mais.

O poema do verso só
não há mais, suicidou- se
o verso. Do poeta solitário
restam apenas reminiscências
guardadas dentro do seu
poema último, único.
Poema que agora jaz.
A pena do talento para
dislexia tornou-se obsoleta,
não há, não haverá mais
poesia, nunca mais.

Nenhum comentário: