Todos os meus eu's que passaram
por mim jazem em algum
recôndito obscuro.
Sou um cemiterio de mim mesmo.
Sou eu o que agora escreve,
o outro que virá em algum
outono e também os defuntos.
São fantasmas de mim mesmo
assombrados por si mesmos,
como eu.
por mim jazem em algum
recôndito obscuro.
Sou um cemiterio de mim mesmo.
Sou eu o que agora escreve,
o outro que virá em algum
outono e também os defuntos.
São fantasmas de mim mesmo
assombrados por si mesmos,
como eu.
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