domingo, 21 de maio de 2023

Por Pouco Quase Azul

Perder o senso de solidão...
Meu norte imaginário em
minha bússola de bolso é
de natureza surreal:
Como não me perder entre
todos, entre quantos outros
como eu que jamais
resistiram eu soo como
absoluto e, até quando,
eu ainda resistirei existindo
como único?
Ir afogar as mágoas à
nado livre em um imenso
oceano por pouco quase azul,
mar de lágrimas azedas de
olhares que pregam o sal para
o dolce de cada vida, 
de cada indivíduo que adquire
independência à margem
daqueles todos,
à margem de todos àqueles
olhos amargos sem senso de
direção e com uma corrupta
objetiva.

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