sexta-feira, 22 de abril de 2011

underfície

o silencio que brada, cala.
consubstanciada na mudez, a voz,
fala.
todas as palavras póstas,
mortas em poemas, da nudez
da pena, nascem pra eternidade.
viver acima sendo abaixo, ah o poeta,
carrasco anti-herói apaixonado, não sejamos
nós prisioneiros para sermos eles libertos, os sonhos
acordados...no vício da saúde
a vida ainda é vida quando a vida falta.

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