quinta-feira, 28 de abril de 2011

acalma a noite a morte à alma...

Cai a noite em minha alma.
Rendo o remorso que me vence
aos passos das horas, me calam as
palavras postas para fora pela pena de
um poeta que era Augusto e é anjo agora.
Vem o dia sem aurora, na estação pra despedida,
é do outono a partida que empalidece e tece a última
hora, na última noite da alma que habita o pobre
poeta de longas vidas, todas inglórias.
Acalma a noite a morte à alma...

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