de dor que seja,
não se admira o
vermelho sem
ousar sangrar
para sagrar-se
vencedor.
Um Corte no Fio do Aço Frio da Lâmina,
uma Ruptura no Intacto da Alma e o
Metal faz-se Cravado no Peito como Lança.
E o coração antes
invicto em toda
batalha, agora
agoniza ferido,
abatido embora
ainda batendo,
desde que fora
apanhado.
Assim o Amor faz Doer e faz Saber que Ele
Sempre Vence qualquer Coração Apaixonado.
Então a paixão
do verso livre:
tolo o guerreiro
vira poeta,
vira a noite,
vive em tavernas,
se revira na cama,
vive ébrio de febre
e entrega-se
rendido aos abraços
da métrica.
De Obsidiana ou antes um Silex primitivo,
Agora uma Caneta Esferográfica.
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