Meu fastio interior de casta devassidão,
acredita que eu posso ser um Deus ao
invés de apenas concordar que é legítimo
crer e não acreditar na possibilidade da
existência real, erro de lógica, de um
ser chamado e/ou empossado Deus.
Eu não acredito e jamais negarei isso,
mas esse Deus é esse meu vazio exterior,
está em toda a esfera,
em toda a circunferência de tudo exposto
que observa a mim,
enquanto eu estou diametralmente do
outro lado:
fácil em verso de se ver...
fácil de se ler inverso,
mas mais adentro,
lá fora, fora disso,
fora da esfera e
esfera afora,
é onde está,
todo o oco
existencial
que tanto
me
assola.
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