quarta-feira, 5 de junho de 2019

Desordem afora

Eis me no
azar de sempre
ser assaz a
sina de um
facínora da
métrica,
quando sorte a
minha de
assassinar a rima
que com a mesmíssima
mesmice em voga
se completa,
fazer poesia diferente,
dissidente duma ética
pseudo criativa,
nada criativa
em suma,
ser poeta punk
de verve poética
pró ética de
porra nenhuma.

Poesia de liberdade autêntica
muito acima de quaisquer
regras e normas,
poesia só de inspiração
apenas como rédeas e formas,

e para a métrica
que é censura
minha pena serve
cicuta em seus
versos que a
destroem
desordem afora.

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