domingo, 31 de março de 2013

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trancado dentro dum quarto...
preso ao relógio. e nesse espaço,
preso num quarto de tempo, o ao
redor passa insólito, passam
por mim todos, ignoram-me
observando as horas.
na pressa eu fui perdendo a calma.
o desejo de obter outra vez me vez vender
a alma. presa dentro de mim, ela suavemente,
ora chora ora reza. áspera, ora.
olho as horas, os três quartos, o tempo que
me resta. a paz que voltou é o demônio
que vem e que leva, a alma, embora...
às pressas...agora.

Um comentário:

Andre disse...

mto bom suas poesias. Parabens