Ser de novo o que nunca fui
para jamais querer ser outra
vez o que não sou:
Postulante Poeta Póstumo!
Não quero ser o que não sou,
quero sempre ser o que já sou,
porém, sob a Pena, apenas
subverter quando necessário
o que já é e viver dentro de
uma outra forma de existir.
Re-existir em Poesia por tudo
aquilo que se quer,
tudo aquilo que sequer cogitou
o universo a possibilidade de ser
e estar, mas acontecer sem
resistência ao mesmo eu prosaico
de sempre, uma vez que agora
dentro de uma outra forma de
perceber, eu já não existo mais,
e do que me lembro, do que fui
querendo exercer meu Ser,
eu jamais existi, pois fui só
vontade e ainda não sou satisfação.
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