estão contidas dentro de cada
silêncio. Ah! quantas frases
gritantes, vozes gritando estão
agora aflitas em busca de
algum ouvido, mas jazem no
silêncio, tumba destas vozes e
protetor. O que querem dizer e
dizem o silêncio ausculta se é
possível que sejam ouvidas,
porém, sempre que permite que
digam, elas calam, emudecem-se
e, assim o silêncio, senhor
soberano destas, vai pouco a pouco
absorvendo-as a si e encorporando
o som delas ao seu ou a sua
inaudita sinfonia de música interna.
Das benditas noites de alegrias
efêmeras nos dias malditos de
eterna tristeza:
A vida jamais esteve preparada para
o instante em que os silêncios decidem
gritar.
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