daqui pra frente até a última
palavra que eu possa escrever)
sempre as mesmas coisas.
Qu'eu
Tenha
Sido
Profundo
o
Suficiente,
para daqui em diante poder mergulhar
em tudo sem medo de quebrar a espinha
e me deixar aos cuidados dos movimentos
dos olhos apenas.
Eu quero me repetir,
me repetir hoje como ontem eu
já me repetia no amanhã,
quero o amanhã também de novo
repetido sobre mim sempre que
eu olhar para trás.
Quero dizer o mesmo, quero ser o mesmo,
quero sê-lo sempre como se fosse sempre
a primeira vez.
Quero que minha voz imite o silêncio
dos mesmos quando novidades discutem
tendências entre si e o que doravante
pode acontecer.
Quero versos repetidos, reescritos e quando
quase lidos, eu quero para eles depois o
mesmo quase...desejo quases para o que
vier postumamente para está vida
que na mesma de sempre busca em vão
glórias rumo à eternidade.
Quero a eternidade, pois nada há nesse
mundo que se repita mais do que aquilo
que nunca acaba.
Enfim, quero a morte para também repetir
o mesmo fim de todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário