sangue e ossos
para ser apenas
luz, espírito e
energia.
Ser Deus!
Eu queria ser um
Deus suicida,
para ser maior ainda,
e depois morrer de
novo, para então depois
ressurgir em vida
microscópica habitando
sais de lágrimas de
alguma divindade
caída.
Deixar o sistema
chorar,
deixar os trópicos
de um ponto pálido
azul e só,
despedir-se do sol
a noite,
da via láctea ir
quando adormecem
luzes de estrelas vivas,
partir com um brilho
no olhar na velocidade
do zoom que se dá
para observar micros
cosmos que não vemos,
mas que gostaríamos
de habitar sendo
ursos d'água ou deuses
maiores encolhidos
vindos da estrela
d'alva para lá para
descansar de existir
e para ser prazer para
provar o gosto de ter
sabor para oferecer
amor e doer, doar-se
a ser do ser o ar,
e deixar-se morrer,
parar de respirar,
suspender, suspirar...
eflúvios a flutuar de
fluidos gasosos como
energias de jovens
seres de luz,
supernovas em pranto
a se cortar.
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