Erro raro, acaso e
caso a caso quando
busca ser outro, esse,
nunca passa de quase
ele mesmo:
Veículo inerte onde
as sensações todas se
misturam em sinistras
sinestesias para propôr
a esse que seja ao
menos, por vezes,
agente de si mesmo.
Ele é o não é que
sempre foi sem muito
esforço existencial sua
melhor versão:
Não é outro senão ele
próprio;
Não é cópia senão
original. Porém,
quando foge das suas
buscas, passa a ser
como outros, omisso
míssil irresistível,
um quase, um não,
um mesmo,
um mesmo como
àquele igual.
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