e clarões em silêncio,
em suspenso (suspense)
a queda e o chão.
E suspeito de ser quem
é, a culpa que o acusa
de sê-lo, só existe
mesmo quando em
momentos de lucidez
se decide deliberadamente
enlouquecer,
sorte ou outros azares ou
simples mente
asas à razão.
Quem é que não quer
ser aquilo que não se
pode acreditar?
Eu quero ser aquele que
irá desacreditar o mundo,
amar doer sangrar a vida,
decepcionar quem não
desconfia de mim,
cair pra cima após
tropeçar sem gravidade
nas coisas do caos que
começam, coisas imemoriais,
que começam a girar.
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