Há ruídos arruinados,
não há mais som,
não existem mais fonemas:
há ruínas no áudio.
No mundo não há
mais barulho, contudo,
ainda ouve-se o pulso
do tempo a tiquetaquear.
Não há mais musica
senão os mudos lábios
do silêncio a assobiar
a contracultura do vácuo,
é a melodia do nada,
a ausência de tudo a soar.
não há mais som,
não existem mais fonemas:
há ruínas no áudio.
No mundo não há
mais barulho, contudo,
ainda ouve-se o pulso
do tempo a tiquetaquear.
Não há mais musica
senão os mudos lábios
do silêncio a assobiar
a contracultura do vácuo,
é a melodia do nada,
a ausência de tudo a soar.
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