Há dor,
ardor que atesta que
há vida,
mas não corpórea, física.
Há dor
n'alma, sobrehumana,
celestial, poética,
metafísica.
Desconforto num espírito
inquieto, desassossego em
apego a um sintoma
perpétuo.
Não há cura, remédio,
deus, placebo,
não há cisão nem ruptura
que possa aliviar o que
essa alma traz palpitante
em seu coração.
É dor de ser,
de estar, existir,
resistir, excitar,
hesitar, persistir,
tentar...ser...
Dor que não contesta
a vida, que não se manifesta
contra tal dádiva ainda que
doída.
É dor, ardor, intrínseca flor
que mora (morre) no âmago
do âmago de cada átomo que
compõe o corpo que a alma
habita, passa de um para o
outro, do espírito etereo,
metafísico, para o corpo,
para a massa, pro eu lírico,
para o sujeito poético, para
o indivíduo.
É dúvida e essa dúvida é a
única certeza, é dúvida acerca
de tudo que a cerca, de tudo que
a alma vê e observa, e o que ela
vê os olhos do corpo não
enxergam.
Ardor, árduo,
indoor,
a dor que queima
a alma inteira,
de dentro para afora,
para o corpo, e por cada
poro se percebe que por
dentro há chamas de um
fogo incompreensível,
mas pelo que causa,
profundamente sincero
e preciso.
ardor que atesta que
há vida,
mas não corpórea, física.
Há dor
n'alma, sobrehumana,
celestial, poética,
metafísica.
Desconforto num espírito
inquieto, desassossego em
apego a um sintoma
perpétuo.
Não há cura, remédio,
deus, placebo,
não há cisão nem ruptura
que possa aliviar o que
essa alma traz palpitante
em seu coração.
É dor de ser,
de estar, existir,
resistir, excitar,
hesitar, persistir,
tentar...ser...
Dor que não contesta
a vida, que não se manifesta
contra tal dádiva ainda que
doída.
É dor, ardor, intrínseca flor
que mora (morre) no âmago
do âmago de cada átomo que
compõe o corpo que a alma
habita, passa de um para o
outro, do espírito etereo,
metafísico, para o corpo,
para a massa, pro eu lírico,
para o sujeito poético, para
o indivíduo.
É dúvida e essa dúvida é a
única certeza, é dúvida acerca
de tudo que a cerca, de tudo que
a alma vê e observa, e o que ela
vê os olhos do corpo não
enxergam.
Ardor, árduo,
indoor,
a dor que queima
a alma inteira,
de dentro para afora,
para o corpo, e por cada
poro se percebe que por
dentro há chamas de um
fogo incompreensível,
mas pelo que causa,
profundamente sincero
e preciso.
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