Peço a Deus, se é que ele acredita
em mim, que eu vença.
Peço a natureza, se é que ela pode
me ouvir, que forças eu tenha para
sempre no mínimo tentar.
Peço a mim, em íntima oração, que
nunca haja covardia, e que o medo
que há e que é inerente, um zelo da
criação, seja apenas mecanismo
para eu me orientar por onde tenho
que seguir.
Peço a vida que seja menos amarga
e que seja condescendente das escolhas
que eu faça, que se mostre ao menos
interessada. Que não seja vil, que não
seja nefasta.
Peço ao destino que seja razoável,
que o que é que tenha decidido seja
possível a mim adaptá-lo as minhas
vontades e talentos, e se eu trago
comigo algum dom, que eu descubra
a tempo de poder ao menos praticá-lo.
Peço a poesia que me entenda,
que com minha rebeldia não se ofenda,
saiba ela que eu sou um dissidente
antes para depois ser um poeta, e que
meus dedos tortos jamais doutrinarão
minha pena inquieta, a inspiração que
em mim se eleva jamais poderá caber
dentro de qualquer tola métrica e, se
isso um dia acontecer, que eu rompa
em definitivo com a poesia, e assim,
essa será com certeza, minha última
razão poética.
Peço ao tempo que tenha disciplina,
que seu passeio por mim ocorra
uniforme, que seja suave o balançar
do seu pêndulo temido, que venha
com o passo firme do seu caminhar
sobre minha existência, sabedoria e
desejo de aprender.
Peço ao amor, e desse modo faço
meu último pedido, que seja ele
incansável, e que por onde quer que
eu vá e siga, que venha ele sempre
comigo e, inseparável seja, pelas
veredas dessa vida.
em mim, que eu vença.
Peço a natureza, se é que ela pode
me ouvir, que forças eu tenha para
sempre no mínimo tentar.
Peço a mim, em íntima oração, que
nunca haja covardia, e que o medo
que há e que é inerente, um zelo da
criação, seja apenas mecanismo
para eu me orientar por onde tenho
que seguir.
Peço a vida que seja menos amarga
e que seja condescendente das escolhas
que eu faça, que se mostre ao menos
interessada. Que não seja vil, que não
seja nefasta.
Peço ao destino que seja razoável,
que o que é que tenha decidido seja
possível a mim adaptá-lo as minhas
vontades e talentos, e se eu trago
comigo algum dom, que eu descubra
a tempo de poder ao menos praticá-lo.
Peço a poesia que me entenda,
que com minha rebeldia não se ofenda,
saiba ela que eu sou um dissidente
antes para depois ser um poeta, e que
meus dedos tortos jamais doutrinarão
minha pena inquieta, a inspiração que
em mim se eleva jamais poderá caber
dentro de qualquer tola métrica e, se
isso um dia acontecer, que eu rompa
em definitivo com a poesia, e assim,
essa será com certeza, minha última
razão poética.
Peço ao tempo que tenha disciplina,
que seu passeio por mim ocorra
uniforme, que seja suave o balançar
do seu pêndulo temido, que venha
com o passo firme do seu caminhar
sobre minha existência, sabedoria e
desejo de aprender.
Peço ao amor, e desse modo faço
meu último pedido, que seja ele
incansável, e que por onde quer que
eu vá e siga, que venha ele sempre
comigo e, inseparável seja, pelas
veredas dessa vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário