como se eu fosse Jesus
buscando vingança.
Eu quero matar o Pai
sempre morto como a
abandonada criança
que nunca Pai teve.
Eu quero revanche,
eu quero redenção de
sangue, eu quero
esperança.
Minha utopia é distópica,
pois é essa a minha fotografia
viva da lembrança.
Eu quero apagar a memória,
eu quero fazer o tempo me
lembrar como o corpo
tetraplégico ousa pensar
em qualquer passo ousado
de todo tipo de subversiva e
sensual dança.
Eu quero dançar sobre o
túmulo de toda e qualquer
crença.
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