para viver,
e o cansaço,
pior do que a própria
morte,
só não é pior do que
estar vivo para morrer
de novo,
e de novo, rotineiramente.
Sobreviver a própria vida
é como sobre viver a própria
morte.
Sobre(viver) como rochas que
não podem morrer.
Como rochas se jogando
de um penhasco para
morrerem no mar,
e pelo resto da
existência elas
irão viver ali,
no fundo do oceano.
A razão de partir é nunca mais voltar,
e isso não é sobre morrer,
tudo é sobre viver,
como um fluctívago sobre o mar...
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