Enquanto muitos precisam de
Deus,
eu me desfaço da necessidade
de um,
ou do mesmo Deus dos outros.
Abro mão, de braços abertos
para a libertação,
do Deus criador de tudo e de
todos.
Eu o renuncio, e o Deus
destituído por mim,
segue firme castigando o que
resta do seu rebanho.
Eu, filho da terra, sigo só,
enquanto o papai do céu
olha por mim,
olha para mim
com ternura e desprezo tóxico,
do mesmo modo eu o encaro
quando peço perdão,
mas Deus não me perdoa mais
desde quando me perdeu.
Desde quando eu me encontrei
Deus não me castiga mais,
e Deus aos meus pés sabe
que juntos,
nós dois,
nunca mais.
Como antes nunca mais,
e como nunca,
antes fosse assim sempre,
mas nunca foi
nem sempre será.
Mas por hoje,
só por hoje,
o Deus dos outros
por mim e para mim,
a respeito dele e
de mim mesmo,
Eu afirmo jamais.
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