Me olham mas
não me vêem;
Me tocam mas
não me sentem;
Me ouvem mas
não me escutam;
Percebem-me
mas me ignoram,
inócua Eu... e
não me lêem.
Poderia ser
apenas silêncio
e solidão,
todavia
não, pois sou
Eu só poesia
agora e,
mais tarde,
como antes
e sempre,
poesia e
revolução.
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