quinta-feira, 15 de abril de 2021

eu Nunca existi

Do choro um soro,
um pranto placebo,
se planto desejo
só colho ilusão,
como militante de
mim em egoísmo
fraterno,
e a causa que é
só minha eu plagiei
do universo. A cura.
Micro ínfimo e tão pequeno
ou gigante grande imenso,
não faz diferença o tamanho
diante do infinito como
redundante de si.
Que se dane o desconhecido,
o mesmo, o descobrimento,
eu vivo a morrer cedo
mas é somente à noite que
desperto para o fim,
resisto resiliente mas,
à tarde eu nunca existi.

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