Dizem que todos eram versos punks,
embora muitas vezes,
de tão soturnos mais se
assemelhavam ao aspecto gótico,
mas eram góticos também,
eram hippies, revolucionários,
apatridos, endêmicos, longe
de qualquer Estado.
Viviam deste modo,
apenas desta maneira é
que respiravam.
Viviam em harmonia,
a pena buscava no sangue
do poema a essência primeira
da poesia, filtrava a verve e
descartava tudo o que não fosse
picardia, dessa maneira,
com calma e em caos grafia,
esboçava os primeiros traços
dos seus versos em rebeldia.
Não há métrica que caiba na
liberdade poética da própria poesia,
alias, é patética toda ideia que se
baseia em estética,
soa como as regras de
conduta de toda tirania,
obsoleta como os fundamentos
da sua própria filosofia decrepita.
Dizem que nunca mais foram
vistos por essas linhas,
agora habitam o universo
literário como escoria,
mas são a aurora de uma nova poesia.
embora muitas vezes,
de tão soturnos mais se
assemelhavam ao aspecto gótico,
mas eram góticos também,
eram hippies, revolucionários,
apatridos, endêmicos, longe
de qualquer Estado.
Viviam deste modo,
apenas desta maneira é
que respiravam.
Viviam em harmonia,
a pena buscava no sangue
do poema a essência primeira
da poesia, filtrava a verve e
descartava tudo o que não fosse
picardia, dessa maneira,
com calma e em caos grafia,
esboçava os primeiros traços
dos seus versos em rebeldia.
Não há métrica que caiba na
liberdade poética da própria poesia,
alias, é patética toda ideia que se
baseia em estética,
soa como as regras de
conduta de toda tirania,
obsoleta como os fundamentos
da sua própria filosofia decrepita.
Dizem que nunca mais foram
vistos por essas linhas,
agora habitam o universo
literário como escoria,
mas são a aurora de uma nova poesia.
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