sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

soneto

em pauta em minha prece, teu corpo.
beber dos teus dezessete, teu gozo,
que, despe os prazeres terrestres e,
são poucos, que tal dádiva merecem.

ir ao paraíso provar o pecado,
em meu corpo teu corpo nele
impregnado...descemos juntos ao
mais baixo inferno, fazer inveja ao diabo.

e para pôr termo ao teu cio adolescente,
devoro a mulher que tens latente
dentro desse corpo ardente febril.

meu desejo uma vertigem, tua vontade
tão profana me faz amante da tua carne,
quiçá virgem, porem, absoluta soberana.

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