meus versos, e entre um
entreato e outro da pausa
para compreensão de quem
lê, discorrem sempre
ditirâmbicamente sobre
morte, vida e poesia,
e antes que o leitor
perceba que a poética
ausente se apresenta como
uma assombração por entre
o texto, o autor mesmo
revela o susto e, apresentando
disposta sobre as linhas o
corpo ainda quente, aberto e
dissecado da métrica,
como se esse poeta fosse
taxidermista, mas em se
tratando do corpo morto
exposto da métrica, esse
poeta está mais inclinado
para a psicopatia.
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