Nesta mesma vida e existência, porém,
antes de agora jamais.
Ontem eu não existia,
embora seja eu um velho desconhecido,
e o que hoje represento, em vidas passadas
nunca pude acontecer da maneira como
em futuros tantos canso de ser.
Eu sou o fim de mim mesmo em meio
a muitas reconstruções diárias,
sou poética da retórica dos silêncios que
não pude calar. Eu falhei. Fui falho como
Deus é. E quando minhas palavras se voltarem contra mim, então poderei finalmente
abraçá-las.
O nosso problema é nos emocionarmos,
não fosse o amor, seríamos perfeitos...
e isso é humano, não divino, e eu amo,
embora eu odeie a humanidade.
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