jardim imaginário
esse enunciado:
Dulçor do suor que
rompe com o sal,
o mesmo sal sabor
das lágrimas e refresca
pétalas como a pele e
se faz doce chorar:
e chorava copiosamente
no sonho um quase
triste outdoor.
Imaginava uma abelha
que pegajoso seria
eliminar pelos poros
os açúcares que o
organismo consome,
e que perigo pro corpo
saquear a despensa assim...
E brilhou nos cristais de
açúcar alguma luz que
àquele olhar chorou.
Mas fazia frio sobre o
veludo da pele e a febre
interna que tanto fazia suar
fez-se tão revolucionária
que foi necessário escrever
em letras acesas para
toda a insônia imaginar:
e a insônia imaginou
dulcíssimas flores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário