acessível a solitude, à chuvas
e luares,
prostituta de noites
escuras e outonais.
Minha triste Alma
de sonhos e insônias,
de pesadelos e modorra,
dona de patentes de
rupturas e novos
ideais,
santa por ser
curadora dos
pecados de
deus e de
semelhantes
infernais.
Minha Alma um demônio,
uma bandeira preta
carente por luz de
devassos e invernais
sois soturnos como ela,
Alma minha,
fria matéria
escura que
pós morte a escura
matéria do universo
adubarás.
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