Ser alguém existência adentro
vale mais do que ser um alguém
mundo afora.
Mais valia eu antes do eu que sou agora.
Mais valia antes de amar o amor que
hoje se namora, não se emenda um
sentimento que se mede por sua natureza
desastrosa. Se ama se quer o risco,
se lança a ele se se quer a glória.
Eu, sequer a glória...
Mais valia a vida antes de estar vivo,
mais valia a morte antes de estar morto.
Mas a vida vale muito e viver é mais-valia,
e quando a morte estiver próxima,
esta vida bruta estará lapidada e bem
mais preciosa. Por isso a morte é tão rica.
Mais valia minha vontade antes do
livre arbítrio,
mais valia o ir-e-vir natural antes do
Estado que se apossa da liberdade
e depois devolvê-a assegurando minha
condição universal de Homem livre,
nessa livre, nada livre, sociedade nossa.
Mais valia esse Planeta azul de verdes
matas antes do Homem branco macaco nú,
mais valia cheia devoluta do que agora
vazia habitada,
devastada a natureza dos Índios
vale mais do que a natureza Humana
nefasta, fascista e falha.
Mais valia o mundo antes,
antes da globalização,
muito antes menos totalitária.
Mais valia a crença antes do rito
dos cultos e cerimônias das sujas
igrejas canalhas. Mais valia Deus
antes, ou melhor se nunca houvesse.
Mais valia a poesia antes da métrica,
a filosofia valia mais antes dos
sofistas e sofisma e só frases,
feitas a feição da cicuta socrática.
Mais valia a dúvida antes da certeza,
antes da certeza valia mais as possibilidades.
Mais valia a solitude antes da solidão,
mais valia a ilusão antes da realidade.
vale mais do que ser um alguém
mundo afora.
Mais valia eu antes do eu que sou agora.
Mais valia antes de amar o amor que
hoje se namora, não se emenda um
sentimento que se mede por sua natureza
desastrosa. Se ama se quer o risco,
se lança a ele se se quer a glória.
Eu, sequer a glória...
Mais valia a vida antes de estar vivo,
mais valia a morte antes de estar morto.
Mas a vida vale muito e viver é mais-valia,
e quando a morte estiver próxima,
esta vida bruta estará lapidada e bem
mais preciosa. Por isso a morte é tão rica.
Mais valia minha vontade antes do
livre arbítrio,
mais valia o ir-e-vir natural antes do
Estado que se apossa da liberdade
e depois devolvê-a assegurando minha
condição universal de Homem livre,
nessa livre, nada livre, sociedade nossa.
Mais valia esse Planeta azul de verdes
matas antes do Homem branco macaco nú,
mais valia cheia devoluta do que agora
vazia habitada,
devastada a natureza dos Índios
vale mais do que a natureza Humana
nefasta, fascista e falha.
Mais valia o mundo antes,
antes da globalização,
muito antes menos totalitária.
Mais valia a crença antes do rito
dos cultos e cerimônias das sujas
igrejas canalhas. Mais valia Deus
antes, ou melhor se nunca houvesse.
Mais valia a poesia antes da métrica,
a filosofia valia mais antes dos
sofistas e sofisma e só frases,
feitas a feição da cicuta socrática.
Mais valia a dúvida antes da certeza,
antes da certeza valia mais as possibilidades.
Mais valia a solitude antes da solidão,
mais valia a ilusão antes da realidade.
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