Alma mater!
Vida íngreme.
A existência poética,
o existir expressionista
é todo tristeza manifesta
e declarada em alegrias,
em alegorias da alegria.
Existir e Ser, é ser a forma
física do sempre, de tudo
quanto és e sente é
você existindo diante de
tudo aquilo que condena
e odeia. E repele e re-
sente. Percebe que você
está todo impregnado
por todo o pardo da pele
dos vazios do ambiente.
Você apetece ao vil,
você contamina.
Só sente amor por
amor e quando não sente,
representa-o em mímica
minimalista, para si.
Morte íngreme.
Vida baixa.
Eu vou até o céu para morrer,
vivo a querer subir para morrer
para não ter que viver aqui embaixo,
e se vivo, quando vivo,
eu sou tão cheio de vida
que vicío e contamino
o vazio do ambiente
escondendo-me nele
e fazendo da vida um mundo divertido
que não quero.
Eu não quero o que me prende.
||
Entre um espécime Sápiens
e um Deus criador,
a consciência e o plagiador
de vidas, o cientista...e o inventor.
A consciência (já) descobriu e
não sabe, descobriu o que não sabe,
e o que (já) sabe, desconhece.
A Ciência Desconhece o que Não Sabe.
O criador, sabe-se que ele é o
desconhecido...inventor.
E o espécime Sápiens é a sintaxe.
A verdade ignora a existência do
pensamento humano e segue
existindo. A verdade absoluta sobre
todas as coisas, e sobre as não coisas,
a metafísica vai nos iludindo.
A filosofia desconfia e ignora a
verdade absoluta. Desconhece que
é a verdade absoluta, mas não sabe.
|||
Você exposto à forma física do sempre,
a forma empírica do tempo
é a vida vivída,
o tempo é o sempre,
você é a forma física,
ora você, ora outros,
ora outros que virão
e tantos que (já) morreram,
tanto faz, nunca fez a menor diferença,
não faz...
você vendo tua imagem no espelho.
Por dentro você é diferente,
só sente amor por amor,
e quando não sente,
não sente e não há amor.
Inocente você não sente nada por isso.
Tua imagem sente,
é diferente por dentro,
diferente de ti,
representa tua existência em
mímica minimalista, para vós.
IV
Às trevas a luz e não há mais sombras,
como o sol e o vazio completo,
a luz percebe-se na sombra daquilo
que ilumina,
e se há um Eu no vazio completo
então a l u z a s s o m b r a.
A sombra do vazio completo sou Eu,
a imagem física do sempre,
o sol é o espelho.
Alma mater.
Universo íngreme.
A existência é pardacenta
e imune a morte negra,
mas a morte é parda também,
mata por matar e quando
não mata, representa a morte
em mímica minimalista
para a vida ensimesmada.
V
O espécime Sápiens
criador de deuses e mais deuses
inimagináveis, todos passam o
tempo competindo entre si para
saber que irá caber no molde
exato da unicidade.
O espécime Sápiens é único e
por isso quer para si um Deus
que seja singular unidade,
um Deus diferente por dentro,
pois o espécime Sápiens quer ser Deus,
Deus da sua própria natureza e imagem,
senhor da sua existência expressionista
e de tristeza poética.
O espécime Sápiens quer voltar e
subir a árvore para não morrer,
subir para não ter que viver
aqui embaixo.
VI
Quando o céu olha para o chão
o chão é o espelho;
Quando o chão olha para o Céu
o céu é o espelho;
Quando os dois cruzam os olhares
os olhos que se olham são o espelho.
Mas jamais queira que tuas
inflexões sejam as reflexões de
outrem, tua esperança pode vir
a ser desespero, e a certeza afirma
que toda esperança é desespero.
A esperança de toda certeza é
um dia duvidar de si mesma,
percebe-se que isso hoje é
desespero. Mas é diferente por
dentro, por fora é a palavra,
por dentro é a sintaxe.
Altar a Vida para o sacrifício,
Vida baixa, Vida íngreme.
Morte baixa, morte, nobilíssima
morte, mais nobre do que a vida,
nobre por querer ser a vida,
a vida não suporta a morte
mas é por ela apaixonada,
a vida é nobre por amar,
esse amor por amor, pela mor...
e quando não sente,
morre...morre,
representa-o...o amor,
o amor que cuida, ensina,
nutre e mata...
toda vida morre por amor.
Vida íngreme.
A existência poética,
o existir expressionista
é todo tristeza manifesta
e declarada em alegrias,
em alegorias da alegria.
Existir e Ser, é ser a forma
física do sempre, de tudo
quanto és e sente é
você existindo diante de
tudo aquilo que condena
e odeia. E repele e re-
sente. Percebe que você
está todo impregnado
por todo o pardo da pele
dos vazios do ambiente.
Você apetece ao vil,
você contamina.
Só sente amor por
amor e quando não sente,
representa-o em mímica
minimalista, para si.
Morte íngreme.
Vida baixa.
Eu vou até o céu para morrer,
vivo a querer subir para morrer
para não ter que viver aqui embaixo,
e se vivo, quando vivo,
eu sou tão cheio de vida
que vicío e contamino
o vazio do ambiente
escondendo-me nele
e fazendo da vida um mundo divertido
que não quero.
Eu não quero o que me prende.
||
Entre um espécime Sápiens
e um Deus criador,
a consciência e o plagiador
de vidas, o cientista...e o inventor.
A consciência (já) descobriu e
não sabe, descobriu o que não sabe,
e o que (já) sabe, desconhece.
A Ciência Desconhece o que Não Sabe.
O criador, sabe-se que ele é o
desconhecido...inventor.
E o espécime Sápiens é a sintaxe.
A verdade ignora a existência do
pensamento humano e segue
existindo. A verdade absoluta sobre
todas as coisas, e sobre as não coisas,
a metafísica vai nos iludindo.
A filosofia desconfia e ignora a
verdade absoluta. Desconhece que
é a verdade absoluta, mas não sabe.
|||
Você exposto à forma física do sempre,
a forma empírica do tempo
é a vida vivída,
o tempo é o sempre,
você é a forma física,
ora você, ora outros,
ora outros que virão
e tantos que (já) morreram,
tanto faz, nunca fez a menor diferença,
não faz...
você vendo tua imagem no espelho.
Por dentro você é diferente,
só sente amor por amor,
e quando não sente,
não sente e não há amor.
Inocente você não sente nada por isso.
Tua imagem sente,
é diferente por dentro,
diferente de ti,
representa tua existência em
mímica minimalista, para vós.
IV
Às trevas a luz e não há mais sombras,
como o sol e o vazio completo,
a luz percebe-se na sombra daquilo
que ilumina,
e se há um Eu no vazio completo
então a l u z a s s o m b r a.
A sombra do vazio completo sou Eu,
a imagem física do sempre,
o sol é o espelho.
Alma mater.
Universo íngreme.
A existência é pardacenta
e imune a morte negra,
mas a morte é parda também,
mata por matar e quando
não mata, representa a morte
em mímica minimalista
para a vida ensimesmada.
V
O espécime Sápiens
criador de deuses e mais deuses
inimagináveis, todos passam o
tempo competindo entre si para
saber que irá caber no molde
exato da unicidade.
O espécime Sápiens é único e
por isso quer para si um Deus
que seja singular unidade,
um Deus diferente por dentro,
pois o espécime Sápiens quer ser Deus,
Deus da sua própria natureza e imagem,
senhor da sua existência expressionista
e de tristeza poética.
O espécime Sápiens quer voltar e
subir a árvore para não morrer,
subir para não ter que viver
aqui embaixo.
VI
Quando o céu olha para o chão
o chão é o espelho;
Quando o chão olha para o Céu
o céu é o espelho;
Quando os dois cruzam os olhares
os olhos que se olham são o espelho.
Mas jamais queira que tuas
inflexões sejam as reflexões de
outrem, tua esperança pode vir
a ser desespero, e a certeza afirma
que toda esperança é desespero.
A esperança de toda certeza é
um dia duvidar de si mesma,
percebe-se que isso hoje é
desespero. Mas é diferente por
dentro, por fora é a palavra,
por dentro é a sintaxe.
Altar a Vida para o sacrifício,
Vida baixa, Vida íngreme.
Morte baixa, morte, nobilíssima
morte, mais nobre do que a vida,
nobre por querer ser a vida,
a vida não suporta a morte
mas é por ela apaixonada,
a vida é nobre por amar,
esse amor por amor, pela mor...
e quando não sente,
morre...morre,
representa-o...o amor,
o amor que cuida, ensina,
nutre e mata...
toda vida morre por amor.
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