sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Carne Viva

Poema de amor para
arder em dor mais
tarde, da noite, em
solitária madrugada
sou eu só escuridão,
seria completa solidão
se não me fizesse
companhia minha
alma ferida e meu
quebrado coração,
coração inerte e frio
que batia em febre
de pura paixão,
ardia em amor,
agora esse mendigo
do peito é o vil
instrumento que a
desilusão aguda usa
para matar-me em
vida, em viva carne
completamente pelos
pecados desta existência
seduzida. Vivo pelo
vício e morro por amor.

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