domingo, 25 de abril de 2010

Fragmentos de amor

como a vida é bela e doce,
agora até as coisas mais abstratas
tem poesia,
hoje o silêncio tem melodia.
pensar em ti é...
esquecer que a vida nem sempre foi essa maravilha.
lembrar de você é deixar-se ir em êxtase,
ataraxia.
todos os outros, a multidão,
os malditos comuns, o resto de tudo,
o universo...
toda a imensidão é coadjuvante,
perante a ti nada é mais formoso.
você protagonista absoluta dos dias
que me resta nesse mundo.
és minha beatriz,
tua existência me guia feliz para frente,
sempre.
és a Eva que me leva ao paraíso e me diz:
-prove-me e abrace o infinito.
ah! como admiro a ideia de que um dia
aceite meu coração como abrigo,
deusa dos meus delírios,
dona de tudo que hoje em mim possa ser
bonito.
tua beleza é inédita e superior
à tudo de belo que possa existir.
é a intensidade de uma supernova
seu olhar...
mais gracioso e radiante que o luar,
como queria ser aceito por ti como um
apaixonado par.
desejo tanto seu beijo
sonho em mergulhar em sua boca e
afogar-me em seus lábios,
seus doces e delicados lábios.
desejo o calor do teu corpo,
o ardor do amor,
és a brasa que me incendeia.
lança em mim um sentimento incandescente e
então explode o meu ardente desejo de devorar
você por inteira, ah! inacreditável fêmea,
faz de mim uma realidade
um mundo que permita que apenas você possa
existir.
és agora e pra sempre em mim
o sentimento mais puro e verdadeiro que possa
existir.
e se um dia, esse simples poeta
tiver a certeza que nunca poderá
ter-te enfim,
saiba então que passarei a habitar
apenas esses versos,
pois sem ti, pra mim,
a melhor alternativa é...

extinguir.

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