quietude calar,
pois fala ao meu coração
o mundo das coisas inanimadas
que minh'alma faz parte das
pautas discutidas por estes,
me fala que minha vida é uma
esquecida forma de existir,
e que tudo pode ficar bem um
dia se nesse dia eu precisar,
porém, demora mais se este dia
foste ontem.
Lembro que um dia antes eu pensei:
que não me falte versos
novos para velhos pensamentos
e que um novo pensar
reflita sempre sobre
velha poesia.
Quem sou eu e como posso ser,
e quando passo por entre outros,
como posso por entre eles não
me perder se não sei quem sou?
Quem sou este...eu,
se também posso ser outros?
Se eu fosse um abismo eu seria
menos abstrato, e quem sabe como
desfiladeiro abissal eu não fosse
tão parecido com o desespero do
céu em tela água e olhos em
retratos que choram.
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