quando os únicos versos que
canto é somente solidão.
Mavioso o silêncio em seu
canto pela espera pela fuga
é só sofreguidão.
Por sua vez, mafioso o meu
pranto, fora da lei dos olhos,
seu olhar de ternura para
com nossa existência é só
coração.
E quando esperávamos que nada
mais nos devastaria naquela
escura e densa noite fria,
um imenso meteoro que caía
seria planeta adentro só
destruição.
O universo deu-me de presente
esse alívio:
para a humanidade toda que me
afligia, daqui pra frente restará
apenas extinção.
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