para toda e qualquer droga suportar,
e mesmo sendo uma verdadeira
heroína, minha vida absteve-se de
mim para assim poder se curar do
seu vício em minha adicta existência
que, por sua vez, viciou-se em abstrair
do destino do meu devir toda e qualquer
grandeza.
Eu quero a química do éter que
preenche tudo: minh'alma universal!
Minha alma enamorou-se pela
possibilidade de jamais existir
outra vez, e quando então meu
corpo já estiver morto,
ela voltará a ser a essência da
fumaça do cachimbo de algum
maldito Deus viciado.
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