no cais do caos
de chegada a ponto
de partir,
prestes a
romper com a ordem
estabelecida pela
calmaria dos lares
dentro de mim que
abrigam oceanos e
cinzas céus profundos,
e lançar a pedra
fundamental de um
novo Eu no meio da
tempestade que se
avizinha.
Depois sobrevôo o
mergulho e polarizo
minha existência pondo
em dúvida para onde vamos.
Quando se é passageiro de si
mesmo o adeus se (re)volta
contra você sempre que você
deixa de partir.
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