quinta-feira, 19 de maio de 2011

Divino amor

passeava meus olhos pelo seu corpo nu
enquanto tu sofrias. seu coração soturno
você me oferecia, me amava, ardía pela minha
frieza ao brincar com a navalha em seus peitos rijos.
lembro que disse que éramos um pro outro como
são compatíveis o sangue e a lamina fria . talvez alguns
cortes a mais ruborize sua nudez alva.
quanto vale o prazer, quantas gotas escarlates
serão necessárias para escrever em minha alma tua poesia?
teu corpo inebria, sacia minha vontade de verme que
se diverte enquanto come a carne fria, és minha dama
vadia, deusa lasciva de um prazer sublime, ataraxia.
juro por todos os anjos decaídos fidelidade à sua dor,
e nesse mundo de amantes frívolos, será pra sempre
lembrado como maldito, o nosso divino amor... 

Um comentário:

NinaDeon disse...

CAralho...Vai escrever bem assim lá na puta que te pariu!