segunda-feira, 13 de setembro de 2010

nada

a cruz à carregar
a certeza de que nunca
fiz o que nasci para fazer,
poeta de truz a lamentar
em incansáveis e desbotados
versos a tristeza da incompetência
da satisfação em se expressar...

se perder em palavras, em
poesia desacreditada, uma maneira
de existir dentro da imagem
do destino que não reflete nada,
cores de uma vida apagada.

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