quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

soneto

do contrário do que sinto e, habito sim
o outro lado, me vejo agora apto
para compor esse soneto,
palavras absurdas do poeta de mim.

haveria algo de amor aqui, mas esse quarteto
é reciproco do contrário do primeiro e, esse
amor que sugiro, nesse poema, ele será não uma
lembrança, nem uma busca, será ignorado.

pensei em sugerir algumas palavras, mas o poeta
de mim às achou absurdas e com o uso das mesmas
palavras começou tudo isso debochando de mim.

do contrário do que possa parecer, e o que for
será e, seja o que for, nunca vou me importar,
pois termino isso e me proclamo poeta, sim.

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