quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

soneto

você, minha querida flor amada, meus suspiros
secretos, sempre você, eterna mulher das minhas
magoas, escrevo a ti esses meus apaixonados gritos.
suspiros de amor dessa minha sofrida alma.

por mais que a dor perpetue no meu peito, minha
doce dama amada, pensar em ti é nirvana, é desejo
que liberto, pois prometi pra sempre ti amar e,
mesmo banido, continuo ainda teu servo.

você, universo paradoxo, paralelo, minha razão
é como igrejas a ti, altares a ti, comercialização
da dor, eu, amante lúdico atormentado pelo amor.

tento me salvar, me esconder, mas esse amor
é uma estaca na mão do teu auto espelho, do
meu demônio interior, do meu querer.

Nenhum comentário: