quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Apenas jamais

lembro que funciona como espelho e, refletia nada ao mesmo tempo. era como uma coisa sem sentido, uma incerteza insana. era uma poesia com glossário, uma canção por dinheiro, um beijo para a paz. como nos filmes de Charlie Chaplin, talvez fosse a voz no momento mais mágico do cinema mudo. assumo tudo e, procuro pensar se realmente mesmo não fosse apenas ou jamais.
acho que não amei você!
acho que não amei você!
lembro que a letra da canção distorcia tua alma como oferenda ao roquenrou. a canção era fraca, reprise de um show de demonstração de como usar o seu computador, era a mesma coisa de sempre, pois eu sempre queria. lembro que funciona como espelho e, refletia nada ao mesmo tempo, é como uma lúcida certeza com nenhum sentido.
acho que não amei você!

acho que não amei você!

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